top of page

OPEN A NEW MIND. RESET YOUR IDEAS.

  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • Pinterest

Entre a exaltação da amizade e a antropofagia modernista, Naculudu lança seu primeiro álbum

O projeto é integrado por Leo Fazio, Marina Mole e Wesley Castellano.


Três amigos prestes a se despedirem por tempo indeterminado decidem gravar um álbum: essa é a maneira mais simples de explicar o nascimento de Naculudu, banda formada por Leo Fazio, Marina Mole e Wesley Castellano. O grupo acaba de lançar seu álbum de estreia, Gambiarra Pra Cachola. Atualmente, eles vivem em países diferentes: Leo, na Argentina; Marina, em Portugal; e Wesley, no Brasil. O disco registra o último mês de encontros entre o trio e reflete a antropofagia modernista que surge a partir de suas referências: a música de Geraldo Vandré e de George Harrison, o cinema novo de Glauber Rocha, o simbolismo de Baudelaire e a sociologia de Gilberto Felisberto Vasconcellos.



Nascido no fim de 2021, ainda em meio à pandemia, o projeto começou com Leo e Wesley, amigos desde o ensino médio – e co-fundadores da banda Molodoys junto com Camilla Araújo. Fazio estava prestes a se mudar para Buenos Aires quando os dois decidiram trabalhar em composições que estavam guardadas ou incompletas. O processo de gravação de um álbum se consolidou quando a multiartista Marina Mole, que já integrava o projeto solo de Fazio, se uniu à dupla. Eles formaram juntos a Naculudu, termo que saiu de um vídeo viral de uma batalha de rima de dois moçambicanos, como explica Wesley: “Ouvimos a palavra e amamos a sonoridade. Com uma busca rápida na internet, encontramos um belo significado: ‘Eu rezo por você’. Descobrimos em seguida, através de um vídeo de um angolano, que ‘naculudu’ era simplesmente uma raça de um pato em Moçambique. Mas ficou”.


Entre encontros de despedida e improvisos musicais baseados nas experiências compartilhadas pelos três, novas composições foram surgindo, mesclando interesses e paixões mútuas e próprias de cada um. Outros amigos foram se juntando durante as gravações: o disco tem contribuições de Camilla Araújo, Leon Sanchez, fluiz e Lucas Monch. As composições ganharam novas camadas, consolidando um trabalho de caráter coletivo. Nascia, assim, o álbum Gambiarra Pra Cachola, nome que recupera, agora em chave anti-imperialista, um título de um disco natimorto dos idos de 2010, quando Leo Fazio e Wesley Castellano sonhavam com a gravação de suas primeiras composições. "Mesmo sendo um projeto intermitente, Naculudu tem uma grande vantagem: por não estar vivo (dada a distância que agora separa seus integrantes), ele nunca poderá morrer", divide Wesley.


A capa surgiu a partir de uma fotografia tirada por Leo Fazio, de um momento em que Marina Mole estava deitada no colo de Wesley Castellano. Ao lado dos dois está o livro "A Bagaceira", de José Américo de Almeida, que Wesley utilizou como referência. Da cabeça – ou cachola – de Marina nasce uma flor, simbolizando tudo que floresceu a partir dos encontros do trio.


SOBRE LEO FAZIO: Descrito pela NPR Music como um "brilhante compositor experimental com um talento especial para inovar, em giros excêntricos e eletrizantes, a música tradicional brasileira", Leo Fazio é um músico e performer paulistano não-binário que trabalha em um amplo espectro de expressões musicais experimentais. Em 2017, lançou seu primeiro trabalho solo, o EP Três Por 1 Real. Seu primeiro disco, Sangue Pisado & A Música do Século XXI, foi descrito como um "clássico do século XXI" pelo jornal português Público. Lançou em 2022 o álbum Paranoia, com participações de Luiz Caldas, Dieguito Reis, Alice Marcone, Marina Mole, Lau e Eu, Marcelle, Gabrielle Joie, entre outros. Este ano lançou seu terceiro álbum de músicas autorais, CYBORGIAS. Leo Fazio é também ator, tendo integrado o elenco da série da Netflix Boca a Boca e o espetáculo Dylan! A Musical Biography.


SOBRE MARINA MOLE: Marina Mole é uma multiartista brasiliense com base em Portugal. Atua entre as áreas das artes visuais e audiovisuais, da música, da poesia e da comunicação. Desde 2014 se debruça sobre uma pesquisa a respeito do movimento surrealista, suas ramificações no Brasil e no mundo. Editou, ao lado do poeta e tradutor Guilherme Ziggy, a publicação "Pororoca" (2018), vinculada à Biblioteca Roberto Piva; além de ter seus poemas publicados em revistas literárias. Fundou, em 2019, a produtora Mole Enterprise, que atua na área da música, tendo trabalhado com artistas como Luisa e Os Alquimistas, Baby, Luê, DuSouto, Monch, The Outs, Lau e Eu, entre outros. Em 2022, lançou seu primeiro álbum solo: Perdi As Track Só Tem Demo. Integrou a banda de Leo Fazio como backing vocal e gravou vozes em seu álbum "Paranoia".


SOBRE WESLEY CASTELLANO: Nascido em São Paulo, teve seu primeiro contato com a música através das apresentações de sua mãe flautista. É co-fundador da banda Molodoys com Leo Fazio e Camilla Araújo, e participou da gravação do primeiro EP da banda, Metamorphic Fragments, de 2012. É pesquisador de cinema desde 2019 e finalizou sua dissertação de mestrado na Universidade de São Paulo (USP) sobre o diretor Ken Loach, em 2022. Faz parte do coletivo audiovisual Kino Trincheira, que atua na Zona Leste da cidade de São Paulo organizando oficinas em ocupações e produzindo curtas experimentais baseados em experiências dos espaços de luta. Atualmente, busca retomar os estudos musicais e encontrar um novo instrumento para se apaixonar.



ASSESSORIA DE IMPRENSA

Foto divulgação




SIGA O NOSSO PORTAL NO GOOGLE NOTÍCIAS


bottom of page