Gabie Fernandes e o reposicionamento que veste a moda como linguagem
- Carlos Mossmann
- há 10 minutos
- 2 min de leitura
À frente do podcast Rato Roeu a Roupa, a comunicadora traduz um novo momento profissional, onde moda, comportamento e entretenimento se encontram

O ano de 2025 marcou um ponto de virada na trajetória de Gabie Fernandes. Reconhecida por sua comunicação afiada e carisma diante das câmeras e dos microfones, ela atravessou um processo consciente de transição profissional, reposicionando sua atuação e mergulhando de forma consistente no universo da moda, não como vitrine de consumo, mas como expressão cultural, cotidiana e acessível.
Esse movimento ganha corpo e voz no podcast Rato Roeu a Roupa, projeto que se consolidou ao longo do ano como um espaço de conversa aberta sobre moda, comportamento e tendências, sempre a partir de uma perspectiva democrática. Distante dos códigos engessados que tradicionalmente cercam o tema, o programa aposta no diálogo leve, no humor e na curiosidade como caminhos para aproximar a moda da vida real.
A proposta é clara, tratar a moda como algo que atravessa pessoas, contextos e escolhas, e não apenas como produto ou símbolo de status. Ao construir esse território intermediário entre informação consistente e entretenimento, Gabie desenvolve uma narrativa capaz de engajar até quem nunca se imaginou interessado pelo assunto.

Ao fazer um balanço de 2025, a comunicadora reflete sobre os aprendizados desse reposicionamento e da experiência à frente do podcast.
“O Rato Roeu a Roupa nasceu de uma busca por conteúdos de moda que realmente estavam em falta. Algo que não fosse apenas sobre consumo, nem transmitisse informação de forma excessivamente formal. Queríamos esse meio do caminho, onde temas relevantes pudessem existir em formato de entretenimento. O que mais me emociona são comentários como ‘nunca imaginei que me interessaria por moda, mas não paro de ouvir’. Esse é exatamente o objetivo, mostrar que a moda não precisa ser distante e pode ser divertida para qualquer pessoa”, afirma.








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