Misci reinterpreta Tieta em manifesto visual protagonizado por Seu Jorge e Lais Ribeiro
- Yellow Mag
- 27 de ago.
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Em um novo capítulo sob a ótica de “quem e como seria Tieta hoje?”, o diretor criativo Airon Martin aprofunda sua reflexão sobre território, pertencimento e os contrastes do Brasil contemporâneo para o Verão 2026
São Paulo, agosto de 2025. Ontem, dia 26, a Misci revelou a campanha oficial da coleção “Tieta”, desfilada em abril na Fundação Bienal de São Paulo. Em um novo capítulo visual e conceitual, a coleção evidencia a potência criativa inspirada na obra de Jorge Amado por meio da imagem de duas importantes figuras brasileiras: Lais Ribeiro, supermodelo piauiense, engajada em iniciativas socioambientais e referência global na moda, e Seu Jorge, artista cuja trajetória sintetiza a complexidade, a musicalidade e a identidade múltipla do Brasil.
Sob a direção criativa de Airon Martin, fotografada por Hick Duarte, com styling de Renata Corrêa, beleza de Cris Biato e direção artística de Nídia Aranha, a campanha reafirma a proposta da Misci de transformar a moda em plataforma de discurso e linguagem, ao mesmo tempo em que provoca reflexão sobre os desafios identitários da contemporaneidade brasileira.
A Tieta da Misci não é apenas uma evocação nostálgica do passado, mas uma figura que articula presente e futuro, convidando a pensar o papel da moda como vetor de mudança sociocultural, seja em um sofá estampado do interior ou diante de um paredão de som embalado por um melodramático brega.
Em Lais Ribeiro, a coleção encontra corporeidade e potência visual. Lais traduz a força sensual, espiritual e elegante de Tieta ao vestir, em uma das imagens, a nova linha “Pelle Verde”, tecnologia revolucionária em sustentabilidade criada pela Misci em colaboração com a beLEAF™. Já Seu Jorge imprime à campanha a energia etérea da música, da narrativa oral e da herança cultural intrínseca à trajetória da marca.
Concebida como manifesto visual, a campanha busca traduzir o discurso apresentado na passarela: a imagem de Tieta como espelho das comunidades que resistem, das mulheres que retornam aos seus territórios com autonomia e dos corpos que abraçam sua identidade em toda a sua complexidade.
Disponível a partir de agosto em todas as lojas da Misci, a coleção reforça, sobretudo, a premissa sustentável da marca, com peças feitas em couro de pirarucu e tecidos de dupla face desenvolvidos em parceria com a Innovativ Tecidos. O projeto ainda reúne criações estampadas pelos artistas Elian Almeida e Gabriel Azevedo, cujas referências ancestrais ampliam a narrativa da coleção e compõem o plano de fundo marcante concebido pela visão artística de Nídia Aranha.
O lançamento assinala o início de um novo ciclo: mais plural, mais afiado e ainda mais alinhado à missão original da Misci de expandir as fronteiras da representação brasileira no cenário internacional. Ao mesmo tempo, celebra cinco anos de trajetória comercial durante uma nova fase de reposicionamento, internacionalização e expansão.
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