Lucas de Castro celebra a pista em DANCE!
- Carlos Mossmann
- há 21 horas
- 2 min de leitura
Entre o pop e a brasilidade, o cantor carioca lança “DANCE!”, um EP que transforma corpo, afeto e identidade em movimento

Do calor das pistas cariocas às camadas elegantes do estúdio, o cantor e compositor Lucas de Castro acaba de lançar seu primeiro EP autoral, “DANCE!”, já disponível em todas as plataformas. Produzido por JR Tostoi, o trabalho traduz o espírito livre e vibrante de um pop dançante com DNA brasileiro, onde o groove encontra o forró, o tecnobrega flerta com o synth e o corpo é o centro de tudo.
“O Brasil é um caldeirão musical e eu sou assim também”, diz Lucas, citando nomes como Fernanda Abreu, Marina Lima, Rita Lee, Lulu Santos, Silva, Duda Beat, Marina Sena e BaianaSystem entre suas referências nacionais, além de influências internacionais como Madonna, Dua Lipa, Billie Eilish e Michael Jackson.
Da pista à introspecção
Figura conhecida da noite carioca, Lucas está à frente do Baile do Lucas, evento que mistura pop, MPB e performance. É dessa vivência ao vivo, onde palco e público se confundem, que nasce o tom confessional e expansivo de DANCE!. Idealizado antes da pandemia e maturado no isolamento, o EP é uma travessia que começa na introspecção e termina na catarse.
A produção de Tostoi dá corpo à visão do artista, costurando synths envolventes, grooves de baixo e texturas orgânicas. No time, participações de peso: Davi Moraes (guitarra), Federico Puppi (violoncelo), Marcelo Caldi (acordeon), Leo Saad (percussão) e Guila (baixo e synth). O resultado é um pop sofisticado, acessível e repleto de ginga.
Cada faixa de DANCE! ganha também uma versão audiovisual, traduzindo o universo sonoro em cor, corpo e movimento. Barba na Tua surge em tons vermelhos e festivos, Pelas Beiradas revela um lado introspectivo, enquanto Groove do Mundo e Samba do Bem respiram luz e leveza.

“Groove do Mundo nasceu na pandemia, quando tudo pedia pausa”, conta Lucas. “É sobre respeitar o tempo das coisas e dançar a própria dança.”
Comentários